DISCO LACRADO
Em 1998, Marcelo D2 já era um artista conhecido nacionalmente pela sua banda P.H. Apresentava uma música subversiva mesclando rock, rap e ragga, com um discurso a favor da legalização e vinha fazendo barulho no cenário brasileiro desde o início dos anos 90.
No entanto, a fim de explorar novos ares e com ideias avançadas na cabeça, optou por lançar um álbum solo mais focado nas batidas do rap, inspirando-se na prolífica cena underground do hip-hop norte-americano. Ao mesmo tempo, sua proposta foi trazer uma identidade brasileira para este som, misturando o hip-hop com o samba. Nada do samba clichê. Com a colaboração dos produtores DJ Nuts e Zé Gonzales, o artista foi bem mais fundo.
Trabalhando com a magia dos samples recortados, deu novos ares ao samba, desde o tradicional grupo Fundo de Quintal, passando pelos afro-sambas de Baden Powell e Vinicius de Moraes até a elegância do samba-jazz do Zimbo Trio. E não parou por aí... Trouxe para o estúdio nomes lendários da música brasileira como os pianistas João Donato e José Roberto Bertrami (do trio Azymuth) e o baterista Dom Um Romão. Cercou-se ainda de sua família do Planet Hemp com participações vocais marcantes dos amigos e companheiros de estrada B.Negão, Black Alien, Speed Freakz e Jackson, além da colaboração do rapper nova-iorquino Shabazz The Disciple. Com isso, Marcelo D2 lançou um dos álbuns mais sofisticados do rap brasileiro naquele momento: “Eu Tiro É Onda”.
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